quinta-feira, agosto 20, 2009

Musicalidade. O que vem da imaginação humana



Vejamos aonde as músicas nos levam.
Comentar sobre estilos torna-se fácil com o passar do tempo, a mídia, e toda a tecnologia envolvida na produção e divulgação traz de bandeja tudo a nossos pés.
Aqui no Rio de Janeiro, é certo que se você sai a noite, vai a praia, passa a tarde por algum bar, encontra jovens reunidos, você ouvirá Funk. Ritmo cultural brasileiro, mas por favor não minha cultura. Nada mais é que pura obscenidade falada. É como um filme pornô, com a diferença de que ao invés de ver a cena, você pode imaginar, [da mesma forma que os livros] acredito então que por isso conquistou tanta gente. Ficaram presos a discrição e encontraram um ritmo promiscuo para se revelar.

Sinto falta da música clássica, claro, ouvi-las é certo dificultoso. Não são todas que também aprecio, não só as já batidas, e ao meu ritmo eu as escuto, principalmente em suas novas interpretações. Vanessa Mai, por exemplo, traz mais força à música ao utilizar um violino como instrumento principal e transmitir emoção ao tocar. É isso que eu procuro... [Não sou emo].

Sinto falta do Rock, a música forte, novamente com emoção, onde grupos se reuniam para conversar, aproveitar momentos comuns e dando valor aquela vida. Triste que aos poucos somente os que não seguiam os valores corretos permaneceram, onde ficar alcoolizado e destruir bens. Onde estão as praças com bares que acumulavam pequenos grupos para interação, e sim, porque não uma cervejinha, ouvindo músicas que marcaram épocas e nos traziam referências de um mundo melhor. Onde foi parar o “Garage”, agora vazio e em falência, com freqüentadores que utilizam o lugar para depreciar a imagem do rock.
Desisto, vamos a um ritmo alternativo.

Tum-ti-tum-ti sim é uma expressão, e diferente do que a maioria pensa, não é repetitiva, são similares sim, mas por favor, darei incluso um exemplo, [Paralamas do Sucesso – Música Ligeira // Capital Inicial – Amor a sua maneira], se tiverem a oportunidade, ouçam estás músicas, veja que o Sr. Dinho Ouro Preto, literalmente repetiu uma música já existente. Portanto, para a música eletrônica, ela pode ser cantada, falada, muda, sempre teremos pontos marcantes que aplicados no momento certo farão, assim como fazem deste estilo de música único. Suas variações se tornaram tantas que são capazes de atingir um grande número de adeptos e seguidores.
Até hoje, me lembro do show do TIESTO, não existe até o momento nenhum outro que eu ouça com tanta freqüência. Isso é sim, música.

Deixarei comentários ao final, com uma referência de rock despojado que ouvia quando jovem, Zero Side – Album Surfista Boiadeiro – “não me recordo a música”...
Que decidam vocês sobre seus futuros, ou ser taxado de louco inútil, ou ir a um local onde o estímulo sexual é para que engravidem e estejam sujeitos a doenças, “só na pele” .

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Eu vou contar, eu vou contar, eu vou contar...
Uma história que ninguém vai acreditar,
Eu vou contar, eu vou contar, eu vou contar... a A a Ah Aaaaa...

Andando pela rua, eu vi uma menina, tinha os cabelos longos e a sobrancelha fina. Andava meio diferente, para lá e para cá... Sempre com um monte de gente.
- Vou te pegar

Mas o que me preocupou foi a desilusão, d'ela não saber quem sou e de me deixar na mão.
Eu só queria roubar seu coração, mas ainda bem, que eu descobri, eu descobri, eu descobri...
Que ela era sapatão...


Composição: Luciano Fournier - enquanto ZeroSide

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