quinta-feira, agosto 20, 2009

Remoendo-me no sofá


Tenho minhas certezas, a dificuldade é pô-las em prática.
Para um post de ultima hora, a conversa de alguns...
Vêem e vem a mim como uma pessoa forte e estruturada, querem conselhos...
Querem minhas motivações de seguir, estão apenas a usurpar...
Não sou então, tão forte quanto pareço ser... Não quero continuar, parem então de pedir-me ajuda.
Não sou eu a ajudá-los, são vocês mesmos... e estão apenas a levar tudo que eu tenho acumulado em força.

Estou a dar a minha vontade, em pedaços de ações e frases, para que vocês enxerguem o que já sabem... Qual a necessidade de ter o incentivo que não o próprio, para seguir a vida?

Dizem o tapa na cara ofender... “não em sentido figurado...”
Eu preciso destes tapas. Existe muito mais envolvido em ver a realidade que está a nossa frente e insistimos em não enxergar. O tapa o faz despertar.

Das pequenas ações, que deixamos passar, por considerar um pequeno resultado, sem importância... e nossa vida, nada mais é que uma seqüência dessas atitudes mínimas.

#Eu deveria estudar, português, por uma questão pessoal e de futuro, faltei uma aula...
Que ocorre uma única vez por semana, quanto tempo tenho para rever a matéria?
Deixar a ultima hora, acrescentar o tom de perigo, de irresponsabilidade...
#Trará isso, algum benefício imediato, de concentração e sabedoria?

Construí então uma imagem de pessoa para as horas de certas dificuldades. E justamente esta imagem aqui, faz com que se esqueçam de mim, quando eu tenho as pernas bambas e ameaço cair.
Onde está à figura de amigos, que eu tanto aguardei cobrar-me os resultados, as responsabilidades.

Certa vez disse/ouvi a um amigo: estou cansado... Tanto apoiei, tanto estimulei e vi todos crescerem... Mas não vi algum retorno, quando eu precisei... e das palavras que ouvia todas me pareciam vagas. Das conclusões: (?)

# Será que expor as fraquezas, e tudo que fiz não era necessário... As pessoas querem seguir
sozinhas e permanecem a procurar alguém para descarga de sua consciência... Desculpas inúteis.

# Se ninguém pediu que faço eu a falar?

# Nada mais justo do que a ingratidão... ou melhor, seria dizer, a arrogância de esperar que as pessoas estejam ao meu lado, por em algum momento eu estar presente por elas...

Acho que tudo então não foi necessário...
Ou seria um bom aprendizado que todos devemos sofrer, para entender que a dependência de terceiros não combina com você. Siga forte, "mim mesmo".


Um comentário:

Susan disse...

Qual foi a causa dessa descrença na bondade humana nesse dia?